O início
No ano de 1994, em Little Rock, Arkansas, inicia-se a história do Evanescence. Ben Moody, com apenas quatorze anos de idade, participava de um acampamento para jovens promovido pela igreja local. Enquanto Ben acompanhava uma partida de basquetebol, percebeu do outro lado do ginásio, num palco, uma garota cantando e tocando ao piano a introdução da canção "I'd Do Anything for Love", do músico americano Meat Loaf.
A jovem, com apenas treze anos, que havia mudado-se recentemente com sua família para Little Rock, chamava-se Amy Lynn Lee. Seus pais, preocupados com o seu isolamento social, haviam encaminhado a garota para aquele acampamento, afim de que pudesse fazer amizades e integrar-se entre os jovens cristãos da cidade. Mas Amy passava horas ao piano e pouco se interessava em conhecer os demais participantes.
Ao ouvi-la tocando, Ben Moody atravessou a quadra em direção à garota, ao aproximar-se, apresentou-se. Logo começaram a conversar; Amy mostrou a Ben algumas composições de sua autoria e concluíram que tinham a mesma tendência musical. Assim, Ben convenceu Amy a formarem uma banda. A banda, que até aquele momento era formada por apenas Ben, que fazia guitarras, baixo e arranjos eletrônicos; e Amy, responsável pelo piano e vocais; passaram por vários nomes como Childish Intentions e Strycken até resolverem chamar a banda de Evanescence, que significa "desaparecimento" (do verbo latino "evanescere", que significa "desaparecer"). O nome agradou Lee, porque segundo ela "é misterioso e sombrio, e coloca uma imagem na mente das pessoas".
John LeCompt, Amy Lee, Terry Balsamo, Rocky Gray, e Tim McCord.
Influênciados pelo som de artistas como Danny Elfman, Type O Negative, Portishead e Sarah McLachlan, uma das primeiras composições gravadas pela dupla chama se "Understanding", que é definida pelo guitarrista, Ben Moody, como "um gótico ridículo de sete minutos". Mesmo assim, uma emissora de rádio de Little Rock, a KABF, passou a tocá-la num programa co-apresentado por Brad Caviness. Através desta divulgação, o Evanescence foi ganhando reputação e logo tornaram-se conhecidos em Little Rock. Apesar disso, por falta de condições para pagar outros músicos, a dupla ainda não tinha feito nenhuma apresentação ao vivo.
Entre 1997 e 1998, o Evanescence lança demos que levavam apenas quatro faixas, incluindo "October". O primeiro EP, lançado em dezembro de 1998 pela gravadora Bigwig Enterprises, leva o próprio nome da banda, Evanescence EP; e conta com as participações de William Boyd, Matt Outlaw e Rocky Gray.
Este trabalho, que trazia apenas sete faixas, foi lançado na primeira apresentação ao vivo realizada em um bar chamado Vino’s, em Little Rock. Todas as cem cópias disponibilizadas para venda esgotaram-se na mesma noite da apresentação. Com a popularidade fortalecida, porém, conhecida apenas regionalmente, a banda produz e lança em agosto do ano seguinte, mais um EP, "Sound Asleep EP", além de "Give unto Me", trás mais cinco faixas. Mas a gravadora produziu apenas cinquenta cópias. A partir deste momento, o Evanescence já contava com músicos para suas apresentações ao vivo; David Hodges, John LeCompt e Rocky Gray. O próximo trabalho já começa a ser preparado.
A gravadora Bigwig Enterprises decide investir nos jovens e talentosos músicos de Little Rock. O repertório foi cuidadosamente montado com treze faixas, entre elas, "My Immortal" e "Imaginary". Origin foi produzido por Brad Caviness e lançado em novembro de 2000 numa edição com 2500 cópias. Além de Ben e Amy, David Hodges, como baterista, tornou-se integrante oficial. Também participaram das gravações William Boyd, Bruce Fitzhugh, Stephanie Pierce e um grupo composto por quatro vozes femininas que fez coral em "Field of Innocence".
Desse modo, o Evanescence, aos poucos, conquistava seu espaço e uma maturidade musical das bandas veteranas. Mas ainda faltava um golpe de sorte que lhes desse a oportunidade de se projetar por toda a América. Isto aconteceu quando o produtor e executivo da gravadora Wind-Up Records, de Nova York, Peter Mathews, conheceu o trabalho da banda em um estúdio de Memphis, Tennessee. Era o detalhe que faltava. Peter apresentou os jovens músicos à gravadora e o contrato foi assinado. Wind-Up e Evanescence trabalharam durante dois anos montando o repertório do primeiro álbum.
Fallen
Fallen, gravado em Los Angeles, trouxe onze faixas em seu repertório, a maioria composta pelo trio Amy Lee, Ben Moody e David Hodges. Nas gravações deste trabalho, David assumiu o piano e teclado.
Evanescence em show no Zénith, Paris em 2004.
A maior parte da produção ficou por conta de Dave Fortmann, mas Ben e Jay Baumgardner também cooperaram em "Bring Me to Life" e "My Immortal", respectivamente. Além dos músicos da banda, Francesco DiCosmo e Josh Freese participaram da gravação. A vendagem deste álbum foi de 16 milhões de discos no mundo inteiro[6].
Fallen foi o disco que definitivamente lançou a banda para o mundo e que rendeu muitos dólares e reconhecimento. Neste momento, a formação já estava estabilizada, com os amigos John LeCompt (guitarra), Rocky Gray (bateria) e Will Boyd (baixo), e pronta para percorrer o mundo em turnês.
Em apenas seis semanas o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias e conquistou o disco de platina. As canções "Bring Me to Life" e "My Immortal" foram inclusas na trilha sonora do filme "O Demolidor" (Daredevil), fato que contribuiu muito para a popularidade da banda. Ainda, as quatro primeiras faixas de Fallen ganharam uma versão videoclipe: "Going Under", "Bring Me to Life", "My Immortal" e "Everybody's Fool".
Desentendimentos na banda
Em 24 de outubro de 2003, durante uma turnê européia, Ben Moody anuncia seu desligamento da banda, alegando diferenças criativas.[7][8] A notícia foi recebida com perplexidade e decepção pelos fãs. Os motivos que levaram Ben a tomar esta atitude não ficaram muito claros. Por um tempo, os integrantes evitavam tocar no assunto. Mas um tempo depois, Amy declarou que a "sintonia" entre eles já não era como antes e, para o bem da banda, um deles tinha que sair. Amy disse também que Ben foi mesquinho ao abandoná-los em plena turnê.
Para seu lugar, o guitarrista do Cold, Terry Balsamo foi convidado para acompanhá-los até o fim das apresentações.[9] Logo depois Terry Balsamo assumiu oficialmente o lugar de Ben, sendo efetivado no início de 2004. Amy Lee diz ter sido por causa da amizade que Terry criou com a banda e pelos elogios dos integrantes em suas apresentações, mais ainda pelo fato de Amy ter conhecido o potencial que Terry tinha para compor. Ben deu continuidade em sua carreira musical produzindo e gravando com outros artistas.
John LeCompt, ex-guitarrista do Evanescence.
No ano de 2004 a popularidade do Evanescence foi ampliada e a banda mostrou à mídia e aos fãs que a saída de Ben Moody não atrapalhou a carreira. Até fevereiro, somente nos Estados Unidos, Fallen já tinha vendido mais de 4 milhões de cópias. Premiações como os diversos Grammys europeus; além de várias indicações e outros tantos prêmios conquistados na imprensa especializada, fizeram a rotina da banda naquele ano. Porém, boatos em torno do suposto namoro de Amy e Ben, contribuíram, negativamente, para uma maior exposição do grupo na media.
Anywhere But Home
Em novembro de 2004, foi lançado pela mesma gravadora o CD e DVD gravado em Paris Anywhere but Home. O DVD contém treze faixas e os quatro videoclipes, além de quase uma hora de bastidores. O CD contém as treze faixas do DVD e um bônus, a canção "Missing" gravada em estúdio.
Neste mesmo ano tiveram início os boatos sobre o próximo álbum. No início de 2005, a canção "Breathe no More" é inclusa na trilha sonora do filme Elektra. Este foi um ano difícil para o Evanescence. Inicialmente, o americano Trevin Skeens processa a gravadora, afirmando que comprou o DVD Anywhere but Home e se sentiu ofendido com a canção "Thoughtless" (música da banda Korn) devido a alguns termos usado na música, tais como palavrões.
Skeens exigiu uma indenização de 57 mil dólares. Em seguida, os produtores do filme As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe) recusam uma música que a banda fez para a trilha sonora. "Eu escrevi uma música para o filme, que eu amo muito, mas ela foi rejeitada pela produção" comentou Amy Lee no Evboard, um fórum virtual americano utilizado pela banda para manter contato com os fãs sobre novidades. "Eles disseram que a música era "muito dark" e ‘muito épica’, eu pensei sobre isso e decidi que não vou prejudicar minha arte por nada".
The Open Door
Em seguida, Amy processa seu empresário Dennis Rider, por assédio sexual e o guitarrista Terry Balsamo tem um acidente vascular cerebral. Apesar dele ter se recuperado rapidamente, isto adiou o lançamento do álbum seguinte. Apenas no início de 2006, a banda confirmou o lançamento para o dia 3 de outubro e divulga seu nome: The Open Door (em português A Porta Aberta) .
Pouco antes de seu lançamento, Will Boyd decide sair da banda, afirmando que precisa passar mais tempo com a família. Ele é substituído às pressas por Tim McCord. Pouco depois, a banda lança o primeiro single deste álbum, "Call Me When You’re Sober".
Amy Lee e Ben Moody em um show em Barcelona em 2003.
O álbum tem a maioria das músicas compostas por Amy e Terry e é um álbum mais pessoal e maduro, nas palavras de Amy, o que não deixou de agradar os fãs no mundo inteiro.
O álbum, que até o momento vendeu mais de sete milhões de cópias mundialmente[10], ficou mais de cem semanas na lista dos álbuns mais vendidos da Billboard[11], e ganhando um disco de platina nos Estados Unidos, além da classificação de "Álbum do Ano" na Austrália[10].Em plena semana de estréia, nos Estados Unidos, foram vendidos até às 14:48 de 10 de outubro de 2006 cerca de 407.883 mil cópias do disco[12], o que foi suficiente para o álbum estrear em primeiro lugar na BillBoard e permanecer em primeiro por três semanas. Na sua segunda semana, aproximadamente 725 mil cópias foram vendidas. Em 8 de novembro de 2006, a banda ganhou um disco de platina nos Estados Unidos[13]. De acordo com o United World Chart, The Open Door vendeu 1,758,797 milhões de cópias só nos Estados Unidos até 11 de julho de 2007[14] e 4.63 milhões mundialmente até 24 de março de 2007 [15].
Em maio de 2007, Amy Lee despede John LeCompt da banda, pois, segundo ela, ele se preocupava com o seu projeto alternativo, a banda Machina. Rocky Gray também sai da banda, sem uma explicação[16]. Expecula-se que ele saiu devido ao seu amigo, John, ter sido despedido. Então os dois retomam o Machina. São arranjados substitutos provisórios para eles, Will Hunt como baterista e Troy McLawhorn como guitarrista.
Em julho, é anunciado o nome do quarto single e clipe do The Open Door, desta vez a faixa escolhida foi a "Good Enough", última faixa do álbum. O clipe oficial, saiu em 10 de Setembro de 2007, tem 4:44 ao todo, e tem efeitos especiais. No dia 18 de Junho de 2008, Amy Lee se apresentou no evento NMPA onde foi premiada por suas composições, segundo fãs presentes, Amy tocou as canções "Lithium" e uma nova canção escrita por ela, apelidada pelos fãs de Wait Forever, isso fez com que muitos fãs ficassem entusiasmados com a esperança de um novo álbum.
Estilo musical
Classificar o estilo musical de qualquer banda atualmente é um problema, que não se limita apenas ao Evanescence. Seu estilo musical é rock alternativo e metal alternativo[17] influênciados por variados gêneros como o gothic rock e metal,[18][19] rock sinfônico e metal, assim como piano e arena rock. Geralmente os novos fãs insistem em classificar qualquer banda com uma cantora que segue alguma linha lírica como "metal gótico" (assim rotulado pela mídia, e aceito por tais novos fãs, mas não pertencente à sub-cultura gótica), o mesmo já ocorreu com a banda finlandesa Nightwish que até 2005 contava com a cantora Tarja Turunen, que segue agora carreira solo e canta em várias óperas.
Porém, o primeiro álbum oficial da banda, Fallen, foi ligeiramente diferente dos trabalhos anteriores da mesma, motivo que levou muitos fãs a afirmarem que seu estilo mudou muito. O som passou a ser "dinâmico", rápido, o que levou muitos a classificarem tal álbum como comercial. É exatamente nessa fase que a banda recebe o rótulo de nu metal, e também por ter recebido influências de outras como Korn, que pertence a esse estilo. Em entrevista à MTV, o ex-integrante Ben Moody chegou também a afirmar que a banda era um nu metal com pegadas góticas.
Mais do que definir Fallen e The Open Door, o Evanescence também faz misturas de eletrônica em seu som, utilizando sintetizadores e programadores, que pode ser ouvido em várias músicas, especialmente "Anything for You", "Haunted", "Tourniquet", "Going Under" e "Snow White Queen".
Mas é óbvio que todos esses problemas em estilos são apenas reflexo de um estilo recente mal compreendido e criticado por muitos, já que se tratando de um estilo de rock ele ainda é novo (1990) e tem sofrido uma série de adaptações desde que surgiu. Para se ter um exemplo, bandas como, Soulfly de também nu metal liderada pelo brasileiro Max Cavalera, utiliza-se da linha thrash metal, Korn e Slipknot, post-thrash. Conflitos ainda surgirão em definir novas bandas desse estilo. Completamente compreensível para uma banda do estilo nu metal que tem origem de várias as linhas de estilo do rock.
O Evanescence têm sido referido como uma banda de rock cristão por alguns meios de comunicação social e adeptos, no entanto, a banda tem proclamado publicamente que eles não querem ser classificado como tal.
Integrantes
Amy Lee - vocal, piano, teclado (1995—presente)
Terry Balsamo - guitarra (2003—presente)
Tim McCord - baixo (2006—presente)
Ex-integrantes
David Hodges - teclado, piano, bateria, vocal de apoio (1999—2002)
Ben Moody - guitarra (1995—2003)
Will Boyd - baixo (2002—2006)
John LeCompt - guitarra ritmica, vocal de apoio (2001—2007)
Rocky Gray - bateria, percussão (2001—2007)
Membros de turnê
- bateria, percussão (2007)
Troy McLawhorn - guitarra ritmica (2007)
Francesmo DiCosmo – baixo (2003)
Josh Freese – bateria, percussão (2003)
Discografia
1998 - Evanescence EP
1999 - Sound Asleep EP
2000 - Mystary EP
2000 - Origin
2003 - Fallen
2004 - Anywhere but Home
2006 - The Open Door
Singles
"Bring Me to Life" (2003)
"Going Under" (2003)
"My Immortal" (2003)
"Everybody's Fool" (2004)
"Imaginary" (2004)
"Missing" (2004)
"Call Me When You're Sober" (2006)
"Lithium" (2007)
"Sweet Sacrifice" (2007)
"Good Enough" (2007)
"Weight of the World" (2007)
Grammy Awards
Ano
Trabalhos nomeados
Award
Resultado
2004
Evanescence
Melhor Artista Revelação
Vencedores[20]
"Bring Me To Life"
Melhor Permormance de Hard Rock
Vencedores[20]
Fallen
Álbum do Ano
Nomeados[20]
Fallen
Melhor Álbum de Rock
Nomeados[20]
"Bring Me To Life"
Melhor Canção de Rock
Nomeados[20]
2005
"My Immortal"
Melhor Performance Pop por umDuo ou Grupo com Vocal
Nomeados[21]
2008
"Sweet Sacrifice"
Melhor Permormance de Hard Rock
Nomeados[22]
Evanescence no Brasil
Apresentações
O Evanescence fez uma passagem ao Brasil durante 17 à 22 de abril de 2007, na turnê de seu álbum The Open Door. Fizeram quatro apresentações; A primeira foi em 17 de abril de 2007. Atuaram no Ginásio Gigantinho em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com a presença de aproximadamente, 7000 espectadores. A segunda ocorreu em Curitiba (Paraná), no dia 19 de abril de 2007, na Pedreira Paulo Leminski, com a presença aproximada de 12.500 pessoas.
A terceira ocorreu em São Paulo, no Estádio Palestra Itália, no dia 21 de abril de 2007 com cerca de 26.700 pessoas. A quarta e última ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 22 de abril de 2007, no Riocentro (Pavilhão 1), com a presença de aproximadamente 12.000 pessoas.
Notas e Referências
↑ 1,0 1,1 Amy's Story. OutoftheShadows.com. Página visitada em 2008-07-04.[ligação inativa
↑ Essi Berelian. The Rough Guide to Heavy Metal. New York: Rough Guides, 2005-08-15. p. 115 p. ISBN 1-84353-415-0
↑ "Second Cup Cafe: Amy Lee Of Evanescence", CBS News, 10 de Novembro, 2007. Página visitada em 2008-08-20.
↑ [V] Special: Evanescence: Anywhere But Home. Astro.com.my (November 6, 2006). Página visitada em 2006-11-12.[ligação inativa
↑ Evanescence. Encyclopedia of Arkansas. Página visitada em 2008-08-20.
↑ Dvora Vener Englefield, Kim Estlund (26 de abril de 2006). EVANESCENCE STEPS THROUGH "THE OPEN DOOR" (em inglês). Comunicado à imprensa no sítio oficial da banda. Página visitada em 16 de março de 2007. “Fallen brought the Little Rock, Arkansas band to global success with 14 million records in the hands of fans worldwide, ...”
↑ Fuoco, Christina. = amg&sql = 11:uhjm7i53g72r~T1 AllMusic (((Evanescence > Biografia))). AllMusic.com.
↑ = 11793 Evanescence - Artist. Leading Edge.
↑ D'Angelo, Joe. "Nome do novo guitarrista do Evanescence". MTV News via VH1. 2004-01-16.
↑ 10,0 10,1 The Daily Telegraph.
↑ Billboard.
↑ [1]
↑ [2]
↑ [3]
↑ [4]
↑ Gittelson, Gerry. "Rock act Evanescence on the rocks". Los Angeles Daily News. 2007-05-04.
↑ The Open Door. Shop.MTV.com.
↑ Begrand, Adrien (2006-05-12). Lacuna Coil: Karmacode. PopMatters.com.
↑ McGrath, Ken. Within Temptation Feature Interview. Blistering.com.
↑ 20,0 20,1 20,2 20,3 20,4 46th Grammy Awards - 2004. RockontheNet.com.
↑ 47th Grammy Awards - 2005. RockontheNet.com.
↑ 50th Grammy Awards - 2008. RockontheNet.com.
No ano de 1994, em Little Rock, Arkansas, inicia-se a história do Evanescence. Ben Moody, com apenas quatorze anos de idade, participava de um acampamento para jovens promovido pela igreja local. Enquanto Ben acompanhava uma partida de basquetebol, percebeu do outro lado do ginásio, num palco, uma garota cantando e tocando ao piano a introdução da canção "I'd Do Anything for Love", do músico americano Meat Loaf.
A jovem, com apenas treze anos, que havia mudado-se recentemente com sua família para Little Rock, chamava-se Amy Lynn Lee. Seus pais, preocupados com o seu isolamento social, haviam encaminhado a garota para aquele acampamento, afim de que pudesse fazer amizades e integrar-se entre os jovens cristãos da cidade. Mas Amy passava horas ao piano e pouco se interessava em conhecer os demais participantes.
Ao ouvi-la tocando, Ben Moody atravessou a quadra em direção à garota, ao aproximar-se, apresentou-se. Logo começaram a conversar; Amy mostrou a Ben algumas composições de sua autoria e concluíram que tinham a mesma tendência musical. Assim, Ben convenceu Amy a formarem uma banda. A banda, que até aquele momento era formada por apenas Ben, que fazia guitarras, baixo e arranjos eletrônicos; e Amy, responsável pelo piano e vocais; passaram por vários nomes como Childish Intentions e Strycken até resolverem chamar a banda de Evanescence, que significa "desaparecimento" (do verbo latino "evanescere", que significa "desaparecer"). O nome agradou Lee, porque segundo ela "é misterioso e sombrio, e coloca uma imagem na mente das pessoas".
John LeCompt, Amy Lee, Terry Balsamo, Rocky Gray, e Tim McCord.
Influênciados pelo som de artistas como Danny Elfman, Type O Negative, Portishead e Sarah McLachlan, uma das primeiras composições gravadas pela dupla chama se "Understanding", que é definida pelo guitarrista, Ben Moody, como "um gótico ridículo de sete minutos". Mesmo assim, uma emissora de rádio de Little Rock, a KABF, passou a tocá-la num programa co-apresentado por Brad Caviness. Através desta divulgação, o Evanescence foi ganhando reputação e logo tornaram-se conhecidos em Little Rock. Apesar disso, por falta de condições para pagar outros músicos, a dupla ainda não tinha feito nenhuma apresentação ao vivo.
Entre 1997 e 1998, o Evanescence lança demos que levavam apenas quatro faixas, incluindo "October". O primeiro EP, lançado em dezembro de 1998 pela gravadora Bigwig Enterprises, leva o próprio nome da banda, Evanescence EP; e conta com as participações de William Boyd, Matt Outlaw e Rocky Gray.
Este trabalho, que trazia apenas sete faixas, foi lançado na primeira apresentação ao vivo realizada em um bar chamado Vino’s, em Little Rock. Todas as cem cópias disponibilizadas para venda esgotaram-se na mesma noite da apresentação. Com a popularidade fortalecida, porém, conhecida apenas regionalmente, a banda produz e lança em agosto do ano seguinte, mais um EP, "Sound Asleep EP", além de "Give unto Me", trás mais cinco faixas. Mas a gravadora produziu apenas cinquenta cópias. A partir deste momento, o Evanescence já contava com músicos para suas apresentações ao vivo; David Hodges, John LeCompt e Rocky Gray. O próximo trabalho já começa a ser preparado.
A gravadora Bigwig Enterprises decide investir nos jovens e talentosos músicos de Little Rock. O repertório foi cuidadosamente montado com treze faixas, entre elas, "My Immortal" e "Imaginary". Origin foi produzido por Brad Caviness e lançado em novembro de 2000 numa edição com 2500 cópias. Além de Ben e Amy, David Hodges, como baterista, tornou-se integrante oficial. Também participaram das gravações William Boyd, Bruce Fitzhugh, Stephanie Pierce e um grupo composto por quatro vozes femininas que fez coral em "Field of Innocence".
Desse modo, o Evanescence, aos poucos, conquistava seu espaço e uma maturidade musical das bandas veteranas. Mas ainda faltava um golpe de sorte que lhes desse a oportunidade de se projetar por toda a América. Isto aconteceu quando o produtor e executivo da gravadora Wind-Up Records, de Nova York, Peter Mathews, conheceu o trabalho da banda em um estúdio de Memphis, Tennessee. Era o detalhe que faltava. Peter apresentou os jovens músicos à gravadora e o contrato foi assinado. Wind-Up e Evanescence trabalharam durante dois anos montando o repertório do primeiro álbum.
Fallen
Fallen, gravado em Los Angeles, trouxe onze faixas em seu repertório, a maioria composta pelo trio Amy Lee, Ben Moody e David Hodges. Nas gravações deste trabalho, David assumiu o piano e teclado.
Evanescence em show no Zénith, Paris em 2004.
A maior parte da produção ficou por conta de Dave Fortmann, mas Ben e Jay Baumgardner também cooperaram em "Bring Me to Life" e "My Immortal", respectivamente. Além dos músicos da banda, Francesco DiCosmo e Josh Freese participaram da gravação. A vendagem deste álbum foi de 16 milhões de discos no mundo inteiro[6].
Fallen foi o disco que definitivamente lançou a banda para o mundo e que rendeu muitos dólares e reconhecimento. Neste momento, a formação já estava estabilizada, com os amigos John LeCompt (guitarra), Rocky Gray (bateria) e Will Boyd (baixo), e pronta para percorrer o mundo em turnês.
Em apenas seis semanas o álbum vendeu mais de 1 milhão de cópias e conquistou o disco de platina. As canções "Bring Me to Life" e "My Immortal" foram inclusas na trilha sonora do filme "O Demolidor" (Daredevil), fato que contribuiu muito para a popularidade da banda. Ainda, as quatro primeiras faixas de Fallen ganharam uma versão videoclipe: "Going Under", "Bring Me to Life", "My Immortal" e "Everybody's Fool".
Desentendimentos na banda
Em 24 de outubro de 2003, durante uma turnê européia, Ben Moody anuncia seu desligamento da banda, alegando diferenças criativas.[7][8] A notícia foi recebida com perplexidade e decepção pelos fãs. Os motivos que levaram Ben a tomar esta atitude não ficaram muito claros. Por um tempo, os integrantes evitavam tocar no assunto. Mas um tempo depois, Amy declarou que a "sintonia" entre eles já não era como antes e, para o bem da banda, um deles tinha que sair. Amy disse também que Ben foi mesquinho ao abandoná-los em plena turnê.
Para seu lugar, o guitarrista do Cold, Terry Balsamo foi convidado para acompanhá-los até o fim das apresentações.[9] Logo depois Terry Balsamo assumiu oficialmente o lugar de Ben, sendo efetivado no início de 2004. Amy Lee diz ter sido por causa da amizade que Terry criou com a banda e pelos elogios dos integrantes em suas apresentações, mais ainda pelo fato de Amy ter conhecido o potencial que Terry tinha para compor. Ben deu continuidade em sua carreira musical produzindo e gravando com outros artistas.
John LeCompt, ex-guitarrista do Evanescence.
No ano de 2004 a popularidade do Evanescence foi ampliada e a banda mostrou à mídia e aos fãs que a saída de Ben Moody não atrapalhou a carreira. Até fevereiro, somente nos Estados Unidos, Fallen já tinha vendido mais de 4 milhões de cópias. Premiações como os diversos Grammys europeus; além de várias indicações e outros tantos prêmios conquistados na imprensa especializada, fizeram a rotina da banda naquele ano. Porém, boatos em torno do suposto namoro de Amy e Ben, contribuíram, negativamente, para uma maior exposição do grupo na media.
Anywhere But Home
Em novembro de 2004, foi lançado pela mesma gravadora o CD e DVD gravado em Paris Anywhere but Home. O DVD contém treze faixas e os quatro videoclipes, além de quase uma hora de bastidores. O CD contém as treze faixas do DVD e um bônus, a canção "Missing" gravada em estúdio.
Neste mesmo ano tiveram início os boatos sobre o próximo álbum. No início de 2005, a canção "Breathe no More" é inclusa na trilha sonora do filme Elektra. Este foi um ano difícil para o Evanescence. Inicialmente, o americano Trevin Skeens processa a gravadora, afirmando que comprou o DVD Anywhere but Home e se sentiu ofendido com a canção "Thoughtless" (música da banda Korn) devido a alguns termos usado na música, tais como palavrões.
Skeens exigiu uma indenização de 57 mil dólares. Em seguida, os produtores do filme As Crônicas de Nárnia: O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (The Chronicles of Narnia: The Lion, the Witch and the Wardrobe) recusam uma música que a banda fez para a trilha sonora. "Eu escrevi uma música para o filme, que eu amo muito, mas ela foi rejeitada pela produção" comentou Amy Lee no Evboard, um fórum virtual americano utilizado pela banda para manter contato com os fãs sobre novidades. "Eles disseram que a música era "muito dark" e ‘muito épica’, eu pensei sobre isso e decidi que não vou prejudicar minha arte por nada".
The Open Door
Em seguida, Amy processa seu empresário Dennis Rider, por assédio sexual e o guitarrista Terry Balsamo tem um acidente vascular cerebral. Apesar dele ter se recuperado rapidamente, isto adiou o lançamento do álbum seguinte. Apenas no início de 2006, a banda confirmou o lançamento para o dia 3 de outubro e divulga seu nome: The Open Door (em português A Porta Aberta) .
Pouco antes de seu lançamento, Will Boyd decide sair da banda, afirmando que precisa passar mais tempo com a família. Ele é substituído às pressas por Tim McCord. Pouco depois, a banda lança o primeiro single deste álbum, "Call Me When You’re Sober".
Amy Lee e Ben Moody em um show em Barcelona em 2003.
O álbum tem a maioria das músicas compostas por Amy e Terry e é um álbum mais pessoal e maduro, nas palavras de Amy, o que não deixou de agradar os fãs no mundo inteiro.
O álbum, que até o momento vendeu mais de sete milhões de cópias mundialmente[10], ficou mais de cem semanas na lista dos álbuns mais vendidos da Billboard[11], e ganhando um disco de platina nos Estados Unidos, além da classificação de "Álbum do Ano" na Austrália[10].Em plena semana de estréia, nos Estados Unidos, foram vendidos até às 14:48 de 10 de outubro de 2006 cerca de 407.883 mil cópias do disco[12], o que foi suficiente para o álbum estrear em primeiro lugar na BillBoard e permanecer em primeiro por três semanas. Na sua segunda semana, aproximadamente 725 mil cópias foram vendidas. Em 8 de novembro de 2006, a banda ganhou um disco de platina nos Estados Unidos[13]. De acordo com o United World Chart, The Open Door vendeu 1,758,797 milhões de cópias só nos Estados Unidos até 11 de julho de 2007[14] e 4.63 milhões mundialmente até 24 de março de 2007 [15].
Em maio de 2007, Amy Lee despede John LeCompt da banda, pois, segundo ela, ele se preocupava com o seu projeto alternativo, a banda Machina. Rocky Gray também sai da banda, sem uma explicação[16]. Expecula-se que ele saiu devido ao seu amigo, John, ter sido despedido. Então os dois retomam o Machina. São arranjados substitutos provisórios para eles, Will Hunt como baterista e Troy McLawhorn como guitarrista.
Em julho, é anunciado o nome do quarto single e clipe do The Open Door, desta vez a faixa escolhida foi a "Good Enough", última faixa do álbum. O clipe oficial, saiu em 10 de Setembro de 2007, tem 4:44 ao todo, e tem efeitos especiais. No dia 18 de Junho de 2008, Amy Lee se apresentou no evento NMPA onde foi premiada por suas composições, segundo fãs presentes, Amy tocou as canções "Lithium" e uma nova canção escrita por ela, apelidada pelos fãs de Wait Forever, isso fez com que muitos fãs ficassem entusiasmados com a esperança de um novo álbum.
Estilo musical
Classificar o estilo musical de qualquer banda atualmente é um problema, que não se limita apenas ao Evanescence. Seu estilo musical é rock alternativo e metal alternativo[17] influênciados por variados gêneros como o gothic rock e metal,[18][19] rock sinfônico e metal, assim como piano e arena rock. Geralmente os novos fãs insistem em classificar qualquer banda com uma cantora que segue alguma linha lírica como "metal gótico" (assim rotulado pela mídia, e aceito por tais novos fãs, mas não pertencente à sub-cultura gótica), o mesmo já ocorreu com a banda finlandesa Nightwish que até 2005 contava com a cantora Tarja Turunen, que segue agora carreira solo e canta em várias óperas.
Porém, o primeiro álbum oficial da banda, Fallen, foi ligeiramente diferente dos trabalhos anteriores da mesma, motivo que levou muitos fãs a afirmarem que seu estilo mudou muito. O som passou a ser "dinâmico", rápido, o que levou muitos a classificarem tal álbum como comercial. É exatamente nessa fase que a banda recebe o rótulo de nu metal, e também por ter recebido influências de outras como Korn, que pertence a esse estilo. Em entrevista à MTV, o ex-integrante Ben Moody chegou também a afirmar que a banda era um nu metal com pegadas góticas.
Mais do que definir Fallen e The Open Door, o Evanescence também faz misturas de eletrônica em seu som, utilizando sintetizadores e programadores, que pode ser ouvido em várias músicas, especialmente "Anything for You", "Haunted", "Tourniquet", "Going Under" e "Snow White Queen".
Mas é óbvio que todos esses problemas em estilos são apenas reflexo de um estilo recente mal compreendido e criticado por muitos, já que se tratando de um estilo de rock ele ainda é novo (1990) e tem sofrido uma série de adaptações desde que surgiu. Para se ter um exemplo, bandas como, Soulfly de também nu metal liderada pelo brasileiro Max Cavalera, utiliza-se da linha thrash metal, Korn e Slipknot, post-thrash. Conflitos ainda surgirão em definir novas bandas desse estilo. Completamente compreensível para uma banda do estilo nu metal que tem origem de várias as linhas de estilo do rock.
O Evanescence têm sido referido como uma banda de rock cristão por alguns meios de comunicação social e adeptos, no entanto, a banda tem proclamado publicamente que eles não querem ser classificado como tal.
Integrantes
Amy Lee - vocal, piano, teclado (1995—presente)
Terry Balsamo - guitarra (2003—presente)
Tim McCord - baixo (2006—presente)
Ex-integrantes
David Hodges - teclado, piano, bateria, vocal de apoio (1999—2002)
Ben Moody - guitarra (1995—2003)
Will Boyd - baixo (2002—2006)
John LeCompt - guitarra ritmica, vocal de apoio (2001—2007)
Rocky Gray - bateria, percussão (2001—2007)
Membros de turnê
- bateria, percussão (2007)
Troy McLawhorn - guitarra ritmica (2007)
Francesmo DiCosmo – baixo (2003)
Josh Freese – bateria, percussão (2003)
Discografia
1998 - Evanescence EP
1999 - Sound Asleep EP
2000 - Mystary EP
2000 - Origin
2003 - Fallen
2004 - Anywhere but Home
2006 - The Open Door
Singles
"Bring Me to Life" (2003)
"Going Under" (2003)
"My Immortal" (2003)
"Everybody's Fool" (2004)
"Imaginary" (2004)
"Missing" (2004)
"Call Me When You're Sober" (2006)
"Lithium" (2007)
"Sweet Sacrifice" (2007)
"Good Enough" (2007)
"Weight of the World" (2007)
Grammy Awards
Ano
Trabalhos nomeados
Award
Resultado
2004
Evanescence
Melhor Artista Revelação
Vencedores[20]
"Bring Me To Life"
Melhor Permormance de Hard Rock
Vencedores[20]
Fallen
Álbum do Ano
Nomeados[20]
Fallen
Melhor Álbum de Rock
Nomeados[20]
"Bring Me To Life"
Melhor Canção de Rock
Nomeados[20]
2005
"My Immortal"
Melhor Performance Pop por umDuo ou Grupo com Vocal
Nomeados[21]
2008
"Sweet Sacrifice"
Melhor Permormance de Hard Rock
Nomeados[22]
Evanescence no Brasil
Apresentações
O Evanescence fez uma passagem ao Brasil durante 17 à 22 de abril de 2007, na turnê de seu álbum The Open Door. Fizeram quatro apresentações; A primeira foi em 17 de abril de 2007. Atuaram no Ginásio Gigantinho em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com a presença de aproximadamente, 7000 espectadores. A segunda ocorreu em Curitiba (Paraná), no dia 19 de abril de 2007, na Pedreira Paulo Leminski, com a presença aproximada de 12.500 pessoas.
A terceira ocorreu em São Paulo, no Estádio Palestra Itália, no dia 21 de abril de 2007 com cerca de 26.700 pessoas. A quarta e última ocorreu no Rio de Janeiro, no dia 22 de abril de 2007, no Riocentro (Pavilhão 1), com a presença de aproximadamente 12.000 pessoas.
Notas e Referências
↑ 1,0 1,1 Amy's Story. OutoftheShadows.com. Página visitada em 2008-07-04.[ligação inativa
↑ Essi Berelian. The Rough Guide to Heavy Metal. New York: Rough Guides, 2005-08-15. p. 115 p. ISBN 1-84353-415-0
↑ "Second Cup Cafe: Amy Lee Of Evanescence", CBS News, 10 de Novembro, 2007. Página visitada em 2008-08-20.
↑ [V] Special: Evanescence: Anywhere But Home. Astro.com.my (November 6, 2006). Página visitada em 2006-11-12.[ligação inativa
↑ Evanescence. Encyclopedia of Arkansas. Página visitada em 2008-08-20.
↑ Dvora Vener Englefield, Kim Estlund (26 de abril de 2006). EVANESCENCE STEPS THROUGH "THE OPEN DOOR" (em inglês). Comunicado à imprensa no sítio oficial da banda. Página visitada em 16 de março de 2007. “Fallen brought the Little Rock, Arkansas band to global success with 14 million records in the hands of fans worldwide, ...”
↑ Fuoco, Christina. = amg&sql = 11:uhjm7i53g72r~T1 AllMusic (((Evanescence > Biografia))). AllMusic.com.
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↑ D'Angelo, Joe. "Nome do novo guitarrista do Evanescence". MTV News via VH1. 2004-01-16.
↑ 10,0 10,1 The Daily Telegraph.
↑ Billboard.
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↑ [2]
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↑ [4]
↑ Gittelson, Gerry. "Rock act Evanescence on the rocks". Los Angeles Daily News. 2007-05-04.
↑ The Open Door. Shop.MTV.com.
↑ Begrand, Adrien (2006-05-12). Lacuna Coil: Karmacode. PopMatters.com.
↑ McGrath, Ken. Within Temptation Feature Interview. Blistering.com.
↑ 20,0 20,1 20,2 20,3 20,4 46th Grammy Awards - 2004. RockontheNet.com.
↑ 47th Grammy Awards - 2005. RockontheNet.com.
↑ 50th Grammy Awards - 2008. RockontheNet.com.
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